Vários fatores influenciam a condução de um veículo e a sua segurança na estrada. Apesar da sua importância nem todos os fatores são considerados pelos condutores. É o caso do desenho do piso dos pneus que, combinado com outros aspetos, determina a aderência do veículo ao pavimento.
A escultura da superfície de rodagem de um pneu não é criada ao acaso. O pneu é projetado a pensar na melhor adaptabilidade a diferentes condições, definida pela quantidade e forma de rasgos, sulcos e canais nele presente; visível, a olho nu, por exemplo, ao comparar os pneus de inverno com os de verão.
Não existe um pneu perfeito para todas as ocasiões. Ainda assim, há cada vez mais técnicas para garantir a máxima aderência à estrada. É neste contexto que os desenhos do piso do pneu são agrupáveis em três categorias:
Simétricos
Têm o mesmo padrão em todo o pneu. São mais básicos e duráveis. Garantem eficiência e segurança em piso seco, devido à rigidez da escultura, oferecida pelo menor número de lamelas e pelos tacos de borracha.
Assimétricos
São híbridos: a metade interior do piso está desenhada para expulsar melhor a água (pavimento molhado) e a metade exterior para promover uma boa aderência ao solo a velocidades altas (seco).
Direcionais
Para condições mais extremas (neve, gelo, humidade). O desenho em ‘V’ permite evacuar maiores quantidades de água, favorecendo a resistência à aquaplanagem. Rodam numa única direção.
No entanto, a qualidade e a quantidade dos desenhos só terão a influência desejada na condução se a profundidade do piso do pneu for aceitável. É recomendável a substituição dos pneus quando a sua superfície atingir, no máximo, 1,6mm de profundidade, devido ao desgaste inerente.
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