Quantos quilómetros dura um pneu novo?
A dúvida é comum a muitos condutores e bastante frequente no universo automóvel. No entanto, se a pergunta aparenta simplicidade, já a resposta exige alguma complexidade. A razão para esta complexidade, essa sim, é simples: não existe um número exato para a durabilidade dos pneus, pois esse dado depende de cada caso particular, que, por sua vez, é influenciado por variados fatores.
No entanto, há indicadores médios da validade de um pneu. Em média, um pneu percorre, ao longo da sua vida útil, uma distância aproximada de 40.000 quilómetros. Esta cifra pode subir ou descer em função do tipo de utilização que se dá ao automóvel e também depende da quantidade de carga que costuma transportar.
Há um outro número que serve também de referência quando se fala em durabilidade dos pneus: 5 anos. Não de idade, mas de utilização. É a marca que delimita a fronteira a partir da qual passa a ser necessário um maior rigor na inspeção às rodas, que deve ser feita anualmente, por profissionais. Conheça as variáveis que influenciam a validade dos pneus.
10 elementos que influenciam a vida útil do pneu
Ao conhecer os elementos indissociáveis da ponderação sobre a durabilidade dos pneus vai compreender a razão pela qual os do seu automóvel atingiram o fim de vida útil mais cedo ou mais tarde do que era expectável - lembre-se que, no que se refere ao desgaste da banda de rodagem, a lei regulamenta o valor de 1,6mm como limite máximo.
O comportamento de cada automobilista é determinante em muitos desses elementos, pelo que está ao alcance de cada um contribuir para a longevidade dos pneus do seu próprio carro. Atente, agora, nos 10 elementos que condicionam a durabilidade dos pneus:
1. Idade. Não há um limite definido. A data de produção (interpretável no flanco, junto à sigla DOT) é apenas uma referência, pois quantos mais anos tiver o pneu, mais propenso é a danos.
2. Armazenamento. Idealmente, os pneus devem estar em local fresco, protegidos do sol e da humidade. Se promove a troca em função da estação do ano, procure armazená-los nessas condições.
3. Clima. Temperaturas extremas representam perigo para os pneus, podendo causar danos inesperados. Chuva, neve e gelo e também são ameaça, caso as rodas não estejam preparadas para circular nessas condições.
4. Limpeza. A utilização de produtos à base de petróleo pode agredir a borracha do pneu. Durante a limpeza das rodas, evite o contacto com o óleo, lubrificantes e combustível.
5. Estradas. As condições da estrada têm influência. Tente evitar buracos, pedras, lombas, lancis, objetos cortantes ou perfurantes e lama.
6. Pressão. Ar a mais acelera o desgaste na zona central e ar a menos consome as extremidades. Por isso, monitorize regularmente a pressão dos pneus e ajuste-se à condução e à carga.
7. Alinhamento. Uma direção desalinhada provoca o desgaste desarmonioso dos pneus. Se o carro se desvia para um dos lados, procure uma oficina da Euromaster para alinhar a direção.
8. Equilíbrio. Rodas equilibradas evitam o desgaste irregular da banda de rodagem. Faça-o sempre que instale pneus novos ou quando estes sofrem algum impacto significativo.
9. Estilo de condução. Acelerações bruscas, curvas a alta velocidade ou travagens abruptas aumentam o perigo e o desgaste dos pneus. Adote uma condução defensiva.
10. Marca. A escolha da marca e tipo de pneu também influencia a durabilidade . Segundo estudos recentes da Deco Proteste relativos aos últimos 15 anos, a Michelin é a mais resistente (46,393 km), seguindo-se a BFGoodrich (44,096 km) e a Continental (43,258 km).
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